Durante a produção do prensauto busquei escolher objetos que me inspirasse à uma linguagem poética e nostalgica. Me peguei realizando uma viagem interna carregada de significados que estavam adormecidos por conta da vida cotidiana atropelada pelos compromissos e responsabilidades adquiridas e postas por nós e para nós.
O anjinho segurando uma estrela é um mergulho na minha vida religiosa.
O boné é o símbolo mais significativo dos três, pois marca o nascimento de uma nova Cristina. É o nascimento do meu filho Gabriel.
E por fim, a paleta, marca o momento de agora, a graduação. Na verdade é uma confirmação do quão batalhadora eu sou, portanto um orgulho de mim para mim.
Ao observar o meu prensauto, o público perceberá estas particularidades tão relevantes, marcas as quais enfatizo em minhas produções artísticas.
Caso essa proposta do prensauto fosse levada para sala de aula, acredito que este trabalho poderia resgatar o papel da família.
Primeiro que realizaria este trabalho em sala de aula com os alunos. Em seguida, iria propor que repetissem com os moradores de sua cas, no caso seus familiares. Partindo deste principio, passariamos a construir a história daquelas pessoas a cerca do aluno. Resgatar fatos e acontecimentos importantes que de certo modo, fizessem lembrar, avaliar e repensar atitudes para cultivar elementos que estariam dando certo e ajustar o que na sua avaliação poderia mudar. Desta forma acredito que os papéis da família e escola iriam se definir de forma mais coerente.
Como primo muito pelo convivio familiar e me restauro com o alimento espiritual, penso que o público contemplador da exposição de prensauto, ira perceber estes símbolos e seus significados.
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